JULIAN OF NORWICH, HER SHOWING OF LOVE AND ITS CONTEXTS ©1997-2024 JULIA BOLTON HOLLOWAY  || JULIAN OF NORWICH  || SHOWING OF LOVE || HER TEXTS || HER SELF || ABOUT HER TEXTS || BEFORE JULIAN || HER CONTEMPORARIES || AFTER JULIAN || JULIAN IN OUR TIME ||  ST BIRGITTA OF SWEDEN  ||  BIBLE AND WOMEN || EQUALLY IN GOD'S IMAGE  || MIRROR OF SAINTS || BENEDICTINISM|| THE CLOISTER || ITS SCRIPTORIUM  || AMHERST MANUSCRIPT || PRAYER|| CATALOGUE AND PORTFOLIO (HANDCRAFTS, BOOKS ) || BOOK REVIEWS || BIBLIOGRAPHY || Julian de Norwich (Inglaterra), o seu “Showing of Love” e seu contexto, Prayer Websites © [Brochura impresso disponível em grego e hebreu] Julia Bolton Holloway , 1997/2015; A Oração do Pai-Nosso em italiano, /padrenostro.html.

AS MULHERES E A ORAÇÃO DO PAI-NOSSO: 'NOSSO PAI'

ANGELA DE FOLIGNO, JULIAN DE NORWICH, TERESA DE ÁVILA, EVELYN UNDERHILL, SIMONE WEIL, EDITH STEIN, FIORETTA MAZZEI, HEDERA CJURARU


Plenário, Augsburg


{ O único maior presente que Nosso Senhor nos deu além dos Salmos e da Oração do Pai-Nosso foi o presente que fez de si mesmo.
{Encontrei esta frase quando era uma noviça, escrita em um livro de exercícios que registava discursos feitos para noviças centenas de anos antes. E é verdade. Os salmos de exaltação de Davi, compostos quando ainda um pequeno criador de ovelhas, são bonitos em todas as línguas - curando as almas daqueles que os cantam, ou lêem, ou ouvem. Assim também é a Oração do Pai-Nosso um grande presente que nos chega através do grego, do aramaico de Jesus, até todas as nossas línguas; e é com ela que pedimos o grandioso presente do Corpo e Sangue de Deus, antes de recebermos o pão e o vinho, os quais agradecemos. Ainda hoje na Grécia é possível ouvir 'evkaristo', 'eucharisto' 'eu te agradeço’.
As mulheres na Igreja Antiga eram as catequistas de outras mulheres, começando a pregação com a Oração do Pai-Nosso. Mais tarde, a Igreja passou a deixar que as mulheres apenas escrevessem a Oração do Pai-Nosso, permitindo a Teresa de Ávila seu tratado sobre a oração para nossa “Eterna Majestade”. Se tanto está concentrado nos escritos de mulheres sobre a Oração do Pai-Nosso é porque isso nos inclui, irmãs e mães, como Cristo diz, como irmãos, nas palavras “Pai-Nosso”. Estamos lá no Evangelho, lá na Oração do Pai-Nosso, lá no hino Magnificat, lá nas Bem-aventuranças.
Jesus, como um de nós, se vestiu de nossa carne e sangue e aprendeu a rezar com sua mãe, Maria. A primeira oração que uma mãe hebréia ensina a seu filho é “em vossas mãos, Oh Deus, entrego minha alma”, para ser repetida pela criança pelo resto de sua vida, antes de dormir, até ao dia da morte. Jesus a teria ouvido na véspera do Sabá, ao pôr do sol de Sexta-feira, abençoando a luz: 'Abençoado és Tu, Oh Deus, Rei do Universo, que nos deste Teus mandamentos e criaste a Luz, as Luzes do Sabá'. E então, repetindo-a, diz seu pai José: 'Abençoado és Tu, Oh Deus, Rei do Universo, que nos deste este pão para comer, este vinho para beber, as frutas da Terra, da parreira, e do trabalho de mãos humanas'.
Maria rezou o Magnificat. Jesus a acompanhou nas Bem-aventuranças. Mas quando seus discípulos pediram que lhes fosse ensinado como rezar, ele lhes deu uma oração bem judaica. Mateus nos diz a oração em grego pouco refinado, através do qual podemos sentir a origem hebraica. Mateus 6.9-15:
[AVINU SHEBA-SHAMAYYIM/ YITKADASH SHEMAYCHA/ TAVO MALKUTAYCHA/ YE-ASSEH RETZONCHA/ K'MO BA-SHAMAYYIM KAIN BA-ARETZ/ ET LECHEM HUKAYNU TEN-LONU HA-YOM/ U-SLACH LONU ET HOVOTHEYNU/ KA-ASHER SOLACHNU GAM ANACHNU L'HA-YAVAYNU/ VIH-AL TIVI-AYNU LI-Y'DAY NISA-YON/ KEE IM HAL-TZAYNU MIN HARAH http://www.spiritheart.org/chapel/lordpryr.htm#hurtak_hebrew ]
Eis como deveis rezar:

{Pai-Nosso que estais no céu

Santificado seja o Vosso nome
Venha a nós o Vosso reino
Seja feita a Vossa vontade
Assim na Terra como no céu
O pão nosso de cada dia nos dai hoje
Perdoai as nossas ofensas
Assim como nós perdoamos aos que nos ofenderam
E não nos deixeis cair em tentação
Mas livrai-nos do mal
Para a versão caligrafada em inglês e grego por Pe. Nathanael e Pe. Nicholas, visite:
http://home.neo.rr.com/theodore/our.htm
Para a Oração do Pai-Nosso em italiano, visite:
http://www.umilta.net/padrenostro.html
Para a Oração do Pai-Nosso em espanhol, visite:
http://www.umilta.net/padrenuestro.html
Para a Oração do Pai-Nosso Aborígene, visite:
http://www.acc.asn.au/Liturgy.html#three
http://library.trinity.wa.edu.au/camp/heart/lord.htm
Artista desconhecido, Wirramanu, Sul da Austrália

VOCÊ É NOSSO PAI, VOCÊ MORA NO CÉU, NÓS FALAMOS CONTIGO; PAI, VOCÊ É BOM.

CREMOS NA TUA PALAVRA, PAI, NÓS, TUAS CRIANÇAS. DÁ-NOS PÃO HOJE.
OUTROS NOS FIZERAM MAL, E NOS ARREPENDEMOS POR ELES, PAI, HOJE.
FIZEMOS O MAL, E NOS ARREPENDEMOS. ENSINA-NOS, OH PAI A NÃO PECAR NOVAMENTE.
EVITE QUE FAÇAMOS O QUE É ERRADO, PAI. NOS SALVE A TODOS DO MAL.
VOCÊ É NOSSO PAI. VOCÊ VIVE NO CÉU. FALAMOS CONTIGO. PAI, VOCÊ É BOM.
 
{Tu sei nostro padre, la tua dimora è nei cieli, noi parliamo a te, Padre, tu sei buono.
Noi crediamo alla tua parola, Padre, dà oggi a noi, tuoi figli, il pane
Gli altri hanno fatto del male a noi; oggi, padre, proviamo dolore per loro.
Noi abbiamo commesso il male, proviamo contrizione, insegnaci tu, Padre, a non peccare più.
Impedisci a noi di compiere il male, Padre, salvaci dal maligno.
Tu sei nostro Padre, tu dimori nei cieli, noi parliamo a te, Padre, tu sei buono.
 
Na versão de Lucas, sofisticada e ainda assim muito mais simples, em grego: Lucas, 11. 2-4, ela se torna:
Quando orardes, dizei:
 
{Pai, santificado seja o vosso nome
Venha o Vosso reino
Dai-nos hoje o pão necessário ao nosso sustento
Perdoai-nos os nossos pecados
Pois também nós perdoamos àqueles que nos ofenderam
E não nos deixeis cair em tentação
Enquanto Marcos nos dá a oração judaica do Nome de Deus, Shema. Marcos 12.29-31:
 
{Ouve, Israel, o Senhor Nosso Deus é o único Senhor
Que segue para citar o nome de Deus como abençoado e seu reino como eterno, na forma judia da oração. Então o Evangelho Segundo São Marcos adiciona à oração ao Senhor Teu Deus de todo o teu coração, toda a tua alma, de todo o teu espírito e de todas as tuas forças - que é da oração abençoado Tau encapsulado sobre o limiar de um lar judeu desde o Êxodo, e seu semelhante como a ti mesmo, frases tiradas diretamente do Deuteronômio e Levítico.
A oração do Pai-Nosso ecoa orações judias para Deus; santificando Seu Santo nome, falando de seu reino, do regozijo do perdão de todas as dívidas, da libertação de todos os escravos - Evelyn Underhill, a mística anglicana, percebendo como estas sete frases ligadas estão todas diferentes das Escrituras Hebréias. Combina os textos de Mateus, Marcos e Lucas.
Estranhamente alguns dos melhores escritos sobre a oração do Pai-Nosso vêm de mulheres, de judeus, de pessoas de fora da igreja. Já que o “Pai-Nosso” é pai não apenas de filhos, mas também de filhas, não apenas de seguidores de Cristo, mas de toda a humanidade. É um Deus inclusivo, não exclusivo. Nestes comentários ao texto a ânsia de ser livre para Deus ficará clara, o serviço a Ele sendo a liberdade perfeita, soará revolucionário, mas não é. Revoluções vêm de Lúcifer. Os Evangelhos, de Deus.
Este é um Terciária Franciscana, Angela de Foligno, na oração de Jesus, na oração do Pai-Nosso (Livro de Angela Foligno (Instruções), Parte II):

 

Andrea Della Robbia, Jesus rezando ao Pai, Santa Cruz, Sacristia
{ O filho de Deus, Jesus Cristo, enquanto viveu na Terra como homem nos deu este glorioso exemplo de oração a ser seguido. Ele nos ensinou como orar com palavras e ações de muitas e diversas maneiras. Através das palavras, nos lembrou de rezar, quando disse a seus discípulos, 'Vigiai e orai para não caírdes em tentação'. E em muitos lugares do Evangelho o encontramos a nos instruir sobre a venerável oração, e como nos fez saber que isso lhe é caro, ao recomendá-la vezes e mais vezes. Amando-nos de todo o coração, ele não queria que negligenciássemos nunca esta abençoada oração, que Jesus mesmo orou, de formas que fôssemos levados pelo seu exemplo a amar a esta acima de qualquer outra. . . Coloque este espelho em frente aos seus olhos e reflita com todo o seu ser como viver esta oração, que ele mesmo orou por você, não por si mesmo. Ele também estava a nos ensinar como orar quando disse: 'Pai, se for tua vontade, afasta de mim este cálice; mas não obstante, serão estes feitos teus, não meus'. Veja como Cristo sempre quis a vontade do Divino, não a sua própria, e faça disso um exemplo para si. Ele também nos ensinou a orar quando disse‘Pai, em vossas mãos deposito meu espírito’. Que mais?? Toda a sua vida foi oração, já que esteve sempre manifestando a Deus e a si mesmo. Cristo orou em vão? Por que, então, você negligencia as orações se sem elas você não pode ter nada? Jesus Cristo, verdadeiro Deus e homem, orou por você, não por si mesmo, para que você tivesse um exemplo verdadeiro a ser seguido. Se quiser algo, você deve orar, pois sem oração você não conseguirá nada.
Um aparte sobre a arte da família Della Robbia é que eles tomavam o barro simples da terra, cozinhando para transformar em 'terra cotta' - assim como Deus ao criar Adão ou a nós - transformando-o com esmaltes azuis e brancos em Nossas Senhoras e Cristos. Da mesma forma nós, através da oração, particularmente da oração do Pai-Nosso, transformamos nosso barro mortal em brancos e azuis celestiais. Em italiano (NT: E em português, também) as palavras para “céu” (celeste, onde Deus habita), “céu” (físico, onde ficam as estrelas) e azul é apenas uma: 'celi' 'celo', 'celeste'. Este busto particular de Cristo também lhe dá o verde da terra frutífera entre o azul de seu roupão sacerdotal.


Em um manuscrito medieval, contemporâneo de Julian de Norwich, que pode ter sido escrito por ela e que está agora no Castelo de Norwich, o escritor original do texto, que sabia hebreu, divide a Oração em sete partes - como o candelabro judeu no templo, como os sete dias da semana, como os sete planetas então-conhecidos nos céus. Ele, ou ela, escreve de modo comovente sobre estes sete pedidos que nós fazemos a Deus na Oração que Jesus nos ensinou. Ele e ela podem ser Adam Easton e Juliana de Norwich trabalhando em caráter de colaboração.
Além deste lindo manuscrito, com suas letras iniciais em ouro sobre púrpura - as cores do trigo e das uvas - parecidas com aquelas que Bonifácio buscou nas freiras inglesas como Lioba séculos antes, nós também temos outros textos escritos por mulheres sobre a Oração do Pai-Nosso, Teresa de Ávila no Renascimento, e em nosso próprio último século; por exemplo, o bom livro de Evelyn Underhill, Abba, e também o soberbo ensaio de Simone Weil, escrito quando ela o estava ensinando em grego para seu anfitrião, Gustave Thibon, e recitando simultaneamente em grego enquanto colhia suas uvas no sul da França.

Manuscrito do Castelo de Norwich

Vamos passar por cada um dos sete pedidos em questão, enquanto analisamos juntos alguns aspectos de Juliana de Norwich, de Teresa de Ávila, de Evelyn Underhill, de Simone Weil, estando sempre atentos ao fato de que mulheres escrevendo sobre o Pai-Nosso transformam patriarcalismo em catolicismo, desfazendo todo o apartheid de raça, religião, classe ou gênero que se alojou no centro da igreja a partir das beiradas. Evelyn Underhill chega a mencionar Santa Teresa falando de uma velha mulher que gastou suas duas últimas palavras com reverência e amor. Vamos, à medida que dissermos estes sete pedidos, nos portar como se fôssemos esta velha mulher, como se fôssemos mulheres judias acendendo e abençoando as luzes do Sabá, uma para cada pedido, sete no total, curando crianças, mulheres e homens deste mundo dentro do reino celestial de Deus.
I. Pai-Nosso, que estais no céu.
Cristo não nos colocou para orar para ele, já que se chamava humildemente de ‘o filho do homem, sendo isso em hebreu 'Ben-Adam', já que 'Adam' em hebreu também significa 'todos os homens’. Pediu que orássemos com ele para o ‘nosso Pai’, que dividimos com ele, ''Abba'(Marcos 14.36; Romanos 8.15; Gálatas 4.6), nós sendo seus irmãos e irmãs (Mateus 12.49-50, Marcos 3.31-35, Lucas 8.19-21). Ele se torna nosso irmão, esvaziando-se, chegando mesmo a tornar-se um de nossos servos (Filipenses 2.5-11); ele humilde e amorosamente lava nossos pés, o que não merecemos (João 13.3-20), e nisso ele copia o ato de amor e sacramento de Maria Madalena (Mateus 26.6-13, Marcos 14.3-9, Lucas 7.37-50, João 12.1-8, ainda que a mulher possa não ser Maria Madalena). Ele diz, 'Abençoado seja, Oh Deus, Rei do Universo, que nos deste vinho e pão, fruto da videira e da terra, e do trabalho de mãos humanas' (que é a oração judaica do Sabá, orada por Jesus, e à qual se faz alusão em Mateus 26.26-29, Marcos 14.22-25, Lucas 22.15-20, 1 Coríntios 10.16-22, 11.23-26). Ele depois tragicamente diz, ‘Em vossas mãos, Oh Deus, entrego minha alma' (Salmos 31.5, Lucas 23.46). Estas são orações judias a Deus, oradas por Jesus.
Mas na oração de Cristo, agora nos dirigimos a Deus não apenas como Senhor, Rei do Universo, como seus escravos tementes, mas também como Abba’ (Marcos 14.36; Romanos 8.15; Gálatas 4.6), que equivale a dizer “Papai” em Português,(Não, em Português é 'Papá') “Daddy” em inglês, “Babbo” em Italiano de Florença, como seus filhos amados, suas amadas crianças, como seus amados filhos e filhas. Nos dirigimos a alguém que amamos e em quem confiamos que nos ame também. Um pai, quando seu filho, sua filha, seus co-herdeiros pedem pão, nem tranca a porta nem lhes dá uma pedra; nem, quando pedem por peixe, lhes dá uma serpente (Mateus 7.10, Lucas 11.11). A versão de Julian das “Provas” para o Manuscrito da Abadia da Catedral de Westminster repete esta evocação amorosa em sua abertura para '{ Nosso bom Senhor cheio de graça. . . . ' Rezamos, nas palavras de Cristo, nas palavras de Julian, por todos os nossos semelhantes, como por nós mesmos; nossos irmãos e irmãs, como por nós mesmos (Mateus 12.46-50; Marcos 3.31-35; Lucas 8.19-21); no amor de Deus e do nosso semelhante (Marcos 12.30-31); para que sejamos todos um (João 17). São Cipriano nos lembra que esta oração não é para uma pessoa, mas para todos nós. Não é um caso de “Meu Pai.... dá-me” mas “Pai-Nosso... dá-nos hoje, o pão nosso de cada dia”. E ele então fala sobre como esta oração teria sido dita na parte mais alta do Pentecostes, onde a mãe de Jesus e outras mulheres e seus discípulos rezaram juntos.
A culta filósofa Franco-Judia Simone Weil, em sua interpretação da Oração do Pai-Nosso, algumas vezes selecionará das tradições gregas e platônicas, algumas vezes do hebraico. Enquanto a espanhola Teresa de Ávila, cujos ancestrais eram também parte judeus, e que não teve educação formal, perambulará em seu discurso conversacional às suas Irmãs Carmelitas, ainda que sempre volte ao 'Sua Majestade, Rei Jesus’, um rei muito maior, para ela, do que aquele da Espanha e de todos as américas. Houve um tempo em que todos os livros foram tirados de Teresa de Ávila e suas irmãs. 'Então Cristo será meu livro, de onde lerei', ela disse, repetindo Angela de Foligno. Aqui ela aponta a suas irmãs que não importa quão loquaz e desregrada é a mente de alguém em discurso ou oração. O que conta é que o Espírito Santo está presente entre aquele filho e aquele Pai.
II. Santificado seja o vosso nome.
Se e porque o santificamos, durante o segundo pedido da oração do Pai-Nosso, podemos então nos santificar, já que somos sua imagem. Mas nos condenamos se tentamos nos santificar com riqueza, poder, estima, opulência, desejo e amor, com o Mundo e a Carne e o Demônio a que tínhamos prometido renunciar durante nosso batismo. Nosso nome é ‘Legião’, como os muitos espíritos impuros que se apoderavam da horda de porcos e se atiravam no abismo (Lucas 8.28-31), ou 'Cristãos', que nos fazemos 'um' com o Filho, o Pai, com o Espírito Santo, no céu? Dostoievsky no episódio 'Grande Inquisidor' de Os Irmãos Karamazov, descreveu a necessidade de rejeitar às tentações do demônio, repetindo Lucas 4.2-8. O Manuscrito do Castelo de Norwich vê o Orgulho como o pecado que deseja santificar nosso próprio nome, em vez do nome de Deus.
'Israel', na oração judia ‘do bom nome’, que Jesus ora em Marcos 12.29, significa 'Deus reinará’, o Shekinah, a presença de Deus. O próprio nome de Jesus nós falhamos em santificar; em hebreu é 'Yeshuah', o 'jah' de aleluia, 'Hallelujah' 'Alleluia', Joshua, Isaías, e o 'el' de Israel, Ezequiel, Rafael, Miguel, ambos significando Deus. O nome de Jesus 'Yeshuah'significa 'Deus Salva'. Ao santificar o nome de Deus chamamos para nós sua presença, seu reino, neste mundo, nos salvando. Nesta oração Juliana nos coloca a todos como “um”com e em Deus. 'Não meu nome mas o vosso seja glorificado', diz o Manuscrito do Castelo de Norwich. Ainda que abençoando e consagrando a Deus, Jesus também é paradoxalmente abençoado e consagrado. E assim também todos nós.

Simone Weil, baseando-se em sua herança judia, nota que só Deus tem o poder para se nomear e que este nome é santidade. Ao consagrar isso, nós nos livramos, ela diz, da prisão do ego. Evelyn Underhill nos oferece a citação de São João da Cruz 'A Criação nos balbucia, como uma criança que não pode articular o que quer dizer; pois está lutando para proferir a Palavra, o Nome. . . de Deus'.

III. Venha a nós o vosso reino

Isto é interpretado por Julian de Norwich, repetindo Angela de Foligno, como 'Ele está aqui, Emanuel, a palavra feita carne que habita em nós, na cidade de nossa alma, sendo nós mesmos seu trono.' Orígenes, Em Oração, que XXII.5, pág. 148, diz, 'Deixe nossa vida inteira como nós rezamos sem cessar’. Diga ‘Pai-Nosso que estais no céu’, tendo sua cidadania de modo algum na terra, mas em todos os sentidos nos céus, que são os tronos de Deus, já que o reino de Deus é estabelecido em todos aqueles que carregam a imagem do divino e por esta razão se tornaram celestiais'.

O Manuscrito do Castelo de Norwich mostra assim:

'. . . iusti sedes est sapiencie. ffor as sieth holy write the soule of the ryghtful man or womman is the see & dwelling of endeles wisdom that is goddis sone swete ihc If we been besy & doon oure deuer to fulfille the wil of god & his pleasaunce thanne loue we hym wit al our myghte'.
[A alma do homem ou mulher legítimos é a visão e habitação infinita da sabedoria que é o filho de Deus, doce Jesus. Nós fazemos os seus desejos e o satisfazemos quando o amamos com toda a vontade.]
O Manuscrito do Castelo de Norwich prossegue para dizer que o oposto deste pedido é a cobiça, a ser combatida pela oração “Vosso reino, não o meu”'. Já que os que cobiçam querem o reino para si mesmos.
Simone Weil compara isso à sede que temos de água, o choro de nosso ser inteiro.
Fora de Settignano, entre as oliveiras de um pequeno monastério, o da Comunità dei figli di Dio (comunidade dos filhos de Deus), seus jovens monges e freiras seguem para a missa, como colunas cinzas esculpidas. Na parede de fora da capela, de formas que os passantes consigam ler, vê-se escrito:
{Tutta l'immensità
l'unito che tutto trascende
lo spirito santo è:
il dono che dall'abisso s'effonde
e penetra tutto
e di se indivisible e uno
tutte le cose riempie
e tutte in una luce trasforma.
{Nessun uomo,
nessuna creatura,
nulla nel cielo e sopra la terra
ti adora più
nessuno ti conosca o ti ammiri,
nessuno ti serva, ti ami,
illuminato dallo spirito,
battezato nel fuoco,
chiunque tu sia:
laico, vergine, sacerdote,
tu sei trono di Dio,
sei la dimora, sei lo strumento,
sei la luce della divinità . . . .
+++ Dal Cantico di San Sergio di Radonez, Patrono della Russia, 1314-1392. (Do Cântico de São Sérgio de Radonez, Patrono da Rússia 1314-1392)

[Toda a imensidão, a unidade que transcende tudo, é o Espírito Santo. O dom que vem do abismo e se funde a tudo, é que é uno e indivisível, preenche todas as coisas, e transforma tudo em uma luz. Ninguém, nenhuma criatura, nada do céu ou da terra poderia adorar-te mais, ninguém poderia conhecê-lo e admirá-lo mais, ninguém poderia servi-lo e amá-lo mais, iluminado pelo Espírito, batizado pela chama, seja você quem for: Leigo, freira ou padre, você é o trono de Deus, sua morada, o instrumento, você é a luz de Deus. . . . ]

Sérgio de Radonez era russo e contemporâneo de Julian de Norwich. Nenhum escrito de São Sérgio chegou até nós, tendo sido o cântico revelado a don Divo Barsotti, C.F.D., durante um sonho. Já que ele estudou profundamente Juliana de Norwich, ele nos dá agora o senso de Juliana sobre como cada um de nós somos o trono de Deus, nos quais o reino do Pai se apresentará.

IV. Seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu

Estas linhas da Oração do Pai-Nosso repetem aquelas da Virgem na Anunciação (Lucas 1.38). Repetem as palavras de Cristo no Getsemane (Lucas 23.42). Repetem aquelas que Jesus havia dito mais cedo (Mateus 12.46-50, Marcos 3.31-35, Lucas 8.19-21): 'Aquele que fizer os desejos de Deus é meu irmão, e minha irmã, e mãe'. Julian ainda adiciona, 'É desejo de nosso Senhor que nossa oração e nossa confiança sejam grandes na mesma medida’. No Manuscrito do Castelo de Norwich este pedido é apresentado como o antídoto para a Inveja, ‘que a vontade de Deus, não a minha, seja feita, em caridade, pois Deus é amor’.

Simone Weil coloca este desejo como aquele por uma eternidade que trespassa o desejo de tempo. Ela também faz analogias disso ser como morrer por sede de água - se for contra a vontade de Deus, deve contudo ser recusado. Evelyn Underhill nos oferece a fala de Nicholas de Cusa, 'Eu aprendi que o lugar em que Tu te encontras desvelado está repleto da coincidência de contradições'.

V. O pão nosso de cada dia nos dai hoje.

Jesus ganhou seu pão como carpinteiro, Pedro, Jonas e João como pescadores, Paulo como construtor de tendas. Mateus, quando coletor de impostos, foi culpado pela falta de pão dos outros, mas deixou a mesa de negociações para seguir a simplicidade de Cristo.

O Manuscrito do Castelo de Norwich diz que não podemos dizer 'pão nosso' se soubermos de outra pessoa que não o tem e a quem não o damos. Ainda acrescenta que devemos trabalhar pelo lucro comum de nossos irmãos em Cristo, doando, ensinando, ajudando e confortando. Que somos pedintes, frase repetida no antigo Manuscrito Lambeth, suplicando dia a dia a Deus por nosso pão, sabendo que homens que não trabalham e suam, tornam esta oração sem valor. O manuscrito acrescenta que não deve haver interdições ou excomunhão, já que nenhum homem ou mulher deve ser separado do corpo de Cristo, tendo Cristo dado o sacramento mesmo a Judas. Ainda assim deve haver aconselhamento a respeito da necessidade do merecimento para o recebimento do sacramento. O manuscrito acrescenta que este pedido é o antídoto contra a preguiça. Relacionada a este material está a Graça Latino Americana: 'Oramos para que aqueles que não têm pão o recebam, e para que aqueles que o têm tenham fome e sede de justiça por aqueles que necessitam'. Jesus, como notado pelo Manuscrito do Castelo de Norwich, disse 'Meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou' (João 4.34), unindo estes dois pedidos.

Evelyn Underhill cita um orador espanhol, 'Tu alimentaste teus pobres com abundância de pães celestiais', e um Evangelho Irlandês 'Dê-nos como pão no dia de hoje a palavra de Deus do céu'. Simone Weil diz que Cristo é nosso pão. Ela diz ainda que, como maná, não podemos fazer estoques dele. O paradoxo aqui é que o Manuscrito Medieval do Castelo de Norwich é mais cristão marxista que a Simone Weil do século XX.

Fioretta Mazzei, sobre a paciência, faz notar que mesmo um pedaço de pão requer um ano para crescer e o trabalho de muitas mãos.

Prova ad avere pazienza: anche per un pezzo di pane

ci vuole un anno di lavoro e molte mani che collaborano.
Antonella Somigli
Tente ser paciente: mesmo para um pedaço de pão
Um ano de trabalho e muitas mãos são necessárias
VI. Perdoai nossas ofensas assim como perdoamos a quem nos tem ofendido.
Nas escrituras hebréias, ao final de cada sete vezes sete anos, no 50o. ano, a trombeta será tocada, o tambor do dia do juízo final ecoará, o sino do regozijo, o sino da liberdade (pois foram os Quacres que fundaram a Filadélfia 50 anos antes daquele sino ser fundido) será tocado, todos as dívidas perdoadas, todos os escravos libertados e a terra restará baldia em um grande Sabá dos Sabás 'Publicareis a liberdade na terra para todos os seus habitantes' (Levítico 25.10).
O Manuscrito do Castelo de Norwich, falando do Sabá dos Sabás, declara que aqueles que nos infringem mal são nossos irmãos em Cristo. Ao falhar em perdoá-los, nos viramos contra Deus, não realizando seu desejo de caridade. Como Davi e Agostinho disseram, somos todos devedores para Deus. Aqueles que perdoam são perdoados. Quem é colérico com seus irmãos em Cristo não é mais que 'carne e alimento para vermes, não merecendo a clemência de Deus..’; Agostinho diz, 'Você se preocupa com o que o homem faz contra você, mas não com o que você faz contra Deus, que é muito pior do que a você foi feito. Pois, como pode ele muito perdoar quando você não perdoa sequer pouco?' (Mateus 18.21-35). Agostinho diz que Deus entregou em nosso poder e arbítrio como devemos ser julgados no dia do juízo final. Este pedido é o antídoto contra o pecado da Ira.
Hoje aprendemos que aqueles que sofrem abusos estão condenados a também infringirem abusos - a não ser que sejam capazes de perdoar. Estarão então libertos do desespero e da crueldade. O site Oliveleaf (folha de oliveira) fala sobre este fortalecimento para o perdão e para a liberdade. Quando não somos capazes e não perdoamos, estamos para sempre atados, para sempre em débito, com aqueles que odiamos. Mas quando transformamos o ódio em amor, nos tornamos livres. Quando perdoamos aqueles que nos ferem, superamos o mal destas mesmas pessoas, e o mal em si, e liberamos fontes de bondade de nossas almas mundo adentro, anulando a destruição. A vingança meramente se copia, multiplica, inevitavelmente ferindo inocentes e culpados, tempestades em copos d’água que crescem até tomar o tamanho de guerras: a semeadura e colheita terríveis dos dentes do dragão. Os Sandinistas da Nicarágua, cuja junta revolucionária incluiu um padre poeta, tinha uma bandeira pacifista: 'O perdão é nossa vingança', mostrada em seus centros para a reeducação de seus ex-torturadores Somozistas.
Desmond Tutu e Nelson Mandela enxergaram a necessidade de Verdade e Justiça na África do Sul, escutando ambos os lados da história.
Simone Weil nota que tudo que temos é débito. E que devemos gratidão por qualquer bem que tenhamos recebido, assim como reparação de qualquer mal que tenhamos sofrido. Devemos renunciar a reivindicação do passado ao futuro. O perdão das dívidas é a pobreza espiritual, a nudez, a morte, se transformando em vida. Evelyn Underhill nota que Santa Teresa disse que os santos se aprazem com os danos, porque através do perdão praticado eles tinham algo a oferecer a Deus.
Gosto do comentário de Agnes Mason, minha Mãe Fundadora, 'Os rabinos dizem que no sétimo dia Deus conseguiu descansar, porque ao menos havia feito algo que conseguiria perdoar'.
VII. E não nos deixeis cair em tentação.

O Manuscrito do Castelo de Norwich declara que 'Abençoado é aquele que passa por provações, pois ele ganhará a coroa da vida', e apresenta isso como o antídoto contra a Gula. Não nos deixeis cair em tentação, como a tentação do Diabo sobre Cristo para que ele transformasse pedras em pão.

Mas livrai-nos do mal

Na França, onde esta oração é cantada durante as missas, ela é terminada com a palavra 'male', 'mal', em uma nota alta, tornando o mal em expressão de beleza, com as pessoas da congregação tendo cantado a oração na antiga posição cristã dos orans, com suas mãos elevadas e depois estendidas para os lados, correspondendo às mãos de Deus em benção/crucificação. O Manuscrito do Castelo de Norwich fala de 'Libera nos a malo', na página 78, que um bom homem ou mulher diz o Pai-Nosso e o Credo não apenas para si mesmos, mas para a toda a Santa Igreja. O Manuscrito apresenta isso como o antídoto contra o pecado mortal da Luxúria, notando que neste pedido, de que Deus nos livre do mal, pedimos liberdade para nossa alma e não escravidão. Ao santificar o nome de Deus, através da Castidade, o mal da sexta feira santa se transforma no surgimento da Páscoa no domingo.
Quando falei sobre a oração do Pai-Nosso, ainda que eu quisesse reter a maior parte das palavras eu pedi que esta linha fosse alterada para “Liberte-nos do mal”, dentro de uma forma anglo-saxônica Julianesca, em vez de algo latinizado, já que em inglês mantemos a amável porém antiquada palavra 'hallowed' [santificado(a)]. A Oração do Pai-Nosso, como o Êxodo e sua marca Tau, procura como nós a santidade, e pode nos livrar do pecado e da morte.
Venho ensinando uma jovem mãe cigana da Romênia a ler e escrever. Sua família sempre foi pobre demais para arcar com os custos de sua educação, então ela nunca foi à escola. Lembrando dos modos da Renascença e medievais de ensinar crianças, fiz com que ela copiasse - e a partir disso ela ora - a oração do Pai-Nosso em italiano, já que estamos ambas na Itália. Ela é uma Romena Ortodoxa. Ela canta cantigas de aleluia a seu bebê - que eu batizei. Seus parentes eram escravos cristãos de cristãos em sua terra, por centenas de anos. Ela vinha mendigando pelas ruas de Florença para apoiar sua família de sete membros na Romênia, mas recentemente foi informada de que não poderia mendigar fora das igrejas. Mas homens alcoólatras sozinhos podem. Esta foi a primeira vez que ela copiou a oração do Pai-Nosso, o 'Padre Nostro':

 

Simone Weil faz notar que a oração do Pai-Nosso começa pela palavra ‘Pai’, e termina pela palavra ‘mal’; que ela segue da confiança ao medo. Ela também vê como cada um dos pedidos se interrelaciona com os outros. E termina por notar:

O Pai-Nosso contém todos os pedidos possíveis: não é possível imaginar qualquer oração que já não esteja contida nele. Ele está para as orações como Cristo está para a humanidade. É impossível dizê-lo do início ao fim, dando toda a atenção possível a cada uma das palavras, sem mudança, infinitesimal, talvez, mas real, acontecer na alma.

Ou, alguém no mundo poderia adicionar sua santificação de volta à Criação.

Alguém a imagina ganhando seu pão colhendo uvas, no sul da França, e recitando esta oração no Evangelho Grego, ao mesmo tempo em que anseia que ela o diga em seu próprio hebreu. Ela fugiu dos nazistas, seguindo para Londres, e lá morreu de anorexia. Outra jovem filósofa judia, da Alemanha, não da França, escreveu sobre Pseudo-Dionísio, tornou-se uma Carmelita contemplativa, como Teresa de Ávila, e morreu durante a guerra em um campo de concentração. Seu nome - Edith Stein. Todas foram fisicamente suplantadas pelo mal; ambas escreveram textos sobre Deus, permitindo que nós suplantemos o mal. Estas mulheres, suas irmãs, a primeira fora da igreja, morrendo sem ter sido batizada, a Segunda tendo se tornado uma freira Carmelita e hoje uma santa cristã: a imagem de Jesus nos ensinando a rezar o Pai-Nosso, nosso ‘Abba’.

Alan Oldfield, Revelações do Amor Divino, 1987

Capela de São Gabriel, Convento All Hallows, Ditchingham
Fotografias, Irmã Pamela, Com autorização da C.A.H., Friends of Julian
Bibliografia (nota do tradutor: títulos traduzidos para possível referência em português - translator’s note: book titles translated for possible reference in Portuguese)
O livro autorizado das orações diárias das congregações hebraicas unidas do Império Britânico. Londres: Eyre and Spottiswoode, 5673-1913.
O Novo Testamento Grego. Ed. Kurt Aland, Matthew Black, Carlo M. Martini, Bruce M. Metzger, Allen Wikgren. Stuttgart: Sociedades da Bíblia Unidas, 1983.
A nova Bíblia Oxford anotada com livros apócrifos / Deuteronômicos. Ed. Bruce M. Metzger, Roland E. Murphy. Nova Iorque: Editora da Universidade de Oxford, 1989.
Manuscrito do Museu do Castelo de Norwich 158.926/4g.5.
Origen. Em Oração. Ed. Eric Jay. Londres: S.P.C.K., 1954.
Stein, Edith. 'Conhecimento de Deus'. In Escritos de Edith Stein. Ed & trans. Hilda Graef. Londres: Peter Owen, 1956. Pp. 61-95.
Teresa de Ávila. Pater Noster . Extrato do Caminho para a perfeição. ICS, 1982.
Underhill, Evelyn. Frutos do Espírito/ Luz de Cristo: com Memoir por Lucy Menzies/ Abba: Meditações baseadas nas orações do Senhor. Londres: Longman's, 1956.
Weil, Simone. 'A respeito do Pai-Nosso'. Leituras de Simone Weil. Ed. George A. Panichas. Nova Iorque: David McKay, 1977. Pp. 492-100.
Agradecimentos especiais a Kate Lindeman na América, que me lembrou que Santa Teresa de Ávila também havia escrito sobre o Pai-Nosso, e à irmã Anna Maria Reynolds, C.P., de Kilcullen, Irlanda, que me forneceu uma cópia do tratado.
 
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Entre em contato com holloway.julia@tiscali.it
Para encomendar Julian of Norwich, Showing of Love (Juliana de Norwich, Provas de Amor), tradução impressa (ISBN: 0-8146-5169-0), xxxiv- 133 páginas, impressão em três cores: via Estados Unidos da América The Liturgical Press, St John's Abbey; em Inglês, etc., Darton, Longman and Todd, 2003, disponível em livrarias e no Blackwell's.

Para ver o interior deste livro, onde as palavras de Deus estão em vermelho, as da Juliana em preto, e da editora em cinza, clique aqui.

Juliana de Norwich, Showing of Love, edição e tradução definitiva, Firenze: SISMEL SISMEL, 2001, disponível através da SISMEL ou por Julia Bolton Holloway;

Para ver uma página de exemplo com texto paralelo em inglês arcaico e moderno, variantes e notas explicativas, clique aqui.

Para encomendar Julian of Norwich, Showing of Love: Extant Texts and Translation, (Juliana de Norwich, Prova de Amor) ed. Sister Anna Maria Reynolds, C.P. e Julia Bolton Holloway (ISBN 88-8450-095-8), 848 páginas, 18 chapas coloridas dos manuscritos, pela Universidade de Florença, SISMEL Edizioni del Galluzzo, 2001, envie e-mail para order@sismel.itou holloway.julia@tiscali.it

Julian of Norwich, Showing of Love, Westminster Text,(Juliana de Norwich, Prova de Amor, Texto Westminster) traduzido para o Inglês Moderno, em fonte William Morris, encadernado a mão com papel marmorizado, bordas cobertas com couro, edição limitada e assinada. Versão similar disponível em italiano. Pode ser acompanhado de CD com a leitura do texto. Para ver exemplo de cópias em tamanho real, clique aqui. Para encomendar, clique aqui.

Julian Library CD (CD Biblioteca Juliana), 1996/2003, disponível para leitores em geral, pensadores, educadores e livrarias para leitura off-line, navegação no computador (inclui o site Umilta);

Julian Library Portfolio (Portfolio da Biblioteca de Juliana), brochuras de ensaios em um portfolio encadernado a mão, ou em papel impresso Florentino ou nosso papel marmorizado, como mostrado abaixo;

The City and the Book I, II, III, Florence, International Congresses, Proceedings, CD; (CD A cidade e o livro I, II, III, Florença, Congressos Internacionais, Procedimentos)

English Cemetery, Florence, CD; (CD do Cemitério Inglês, Florença)

© Julia Bolton Holloway , Biblioteca e Bottega Fioretta Mazzei, 2003.

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Papéis marmorizados da Biblioteca e Bottega Fioretta Mazzei

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Translation/Tradutor: Bernardo Ferreira/ Carmo Silva


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